Lucrecia Greco: “É Arte negra”: Raza, clase y género en prácticas afrobrasileñas.
Resumo
A proposta do artigo é pensar a relação entre as práticas dos sujeitos e as suas experiências de classe, raça e gênero; entendendo essas experiências como parte constitutiva do habitus e como base para a práxis criativa. Nesta linha de indagação realizaremos uma análise comparativa das práticas de dois grupos de jovens de setores populares dedicados a técnicas corporais afro-brasileiras na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul. Os dois grupos, que compartilham uma história comum no Museu/Clube Afrobrasileiro da cidade, se diferenciam em vários aspetos: enquanto um grupo trabalha com o Movimento Negro, se dedica à dança dos Orixás, é quase totalmente integrado por mulheres negras, e privilegia uma identidade “negra”; o outro treina capoeira de rua, está separado do Movimento, é composto ajormente por homens, não tem uma identidade racial tão definida, e privilegia símbolos ligados ao “popular”.
Palavras-chaveIlha R. Antr., Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Florianópolis, SC, Brasil, ISSNe 2175-8034
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